A cistocentese guiada por ultrassom é uma técnica muito útil, pois permite a visualização em tempo real da bexiga, ajudando a selecionar o local mais seguro para a punção e reduzindo os riscos de complicações. O local mais adequado para puncionar a bexiga depende de vários fatores, incluindo a anatomia do animal, a posição da bexiga e a presença de estruturas adjacentes. Abaixo estão as orientações gerais para a realização de uma cistocentese com ultrassom:
Na linha média do abdômen: A bexiga, em geral, fica na região da linha média do abdômen, ligeiramente abaixo da linha umbilical e acima da pelve. Ela geralmente está localizada entre a região umbilical e a pelve (em cães, por exemplo, entre o umbigo e a sínfise pubiana).
Visibilidade pela ultrassonografia: O ultrassom permitirá visualizar a bexiga como uma estrutura anecogênica (preta) com paredes hiperecoicas (brancas). A visualização permite garantir que a agulha seja inserida na região correta, evitando órgãos adjacentes como intestinos ou fígado.
Evitar estruturas adjacentes: A bexiga deve ser visualizada com atenção para evitar a punção de estruturas como o intestino delgado ou a parede abdominal. No caso de cães pequenos e gatos, a bexiga pode estar mais caudal e próxima à pelve, enquanto em cães maiores, pode estar mais cranial.
Região da linha média do abdômen: A cistocentese é geralmente realizada na linha média do abdômen, entre o umbigo e a pelve, onde a bexiga está mais acessível e visível. O local de punção é preferencialmente escolhido em uma área onde a bexiga está mais distendida e bem posicionada.
Evitar áreas de pressão excessiva: Em casos de bexiga muito cheia ou com paredes muito finas, a pressão exercida pela agulha pode resultar em ruptura. O ideal é que a bexiga tenha volume suficiente para garantir que a agulha entre sem danificar a estrutura. A ultrassonografia ajuda a identificar o ponto exato onde a bexiga está com o volume adequado e sem risco de lesão.
Ângulo da agulha: Com a ajuda do ultrassom, a agulha deve ser inserida com um ângulo de 30 a 45 graus em relação à linha média do abdômen. O ultrassom permite visualizar a trajetória da agulha para garantir que ela passe pela parede abdominal e entre na bexiga sem atingir outras estruturas.
Início da punção: A punção deve ser feita de forma suave, com a agulha avançando até que se perceba a entrada na bexiga, o que é confirmado pela coleta de urina. Caso não haja coleta de urina imediatamente, a agulha deve ser reposicionada ou retirada e uma nova tentativa pode ser feita.
Bexigas muito pequenas ou despressurizadas: Quando a bexiga está vazia ou com pouca urina, pode ser mais difícil visualizá-la no ultrassom. Nesses casos, é importante tentar localizá-la com cuidado e usar o ultrassom para identificar a parede da bexiga, evitando a perfuração de outras estruturas adjacentes.
Localização em gatos e pequenos animais: Em gatos, especialmente em animais obesos ou com bexiga mais ventral, o procedimento pode ser um pouco mais desafiador. A cistocentese guiada por ultrassom é particularmente útil nesses casos, pois permite encontrar com precisão a bexiga e evitar outras estruturas.
Verificação contínua com ultrassom: Durante a inserção da agulha, a ultrassonografia pode ser usada para monitorar a trajetória da agulha em tempo real, o que ajuda a evitar lesões inadvertidas.
Evitar locais com suspeita de lesões: Se a bexiga estiver muito fragilizada devido a um trauma prévio ou doença, como tumores, ou se houver cálculos urinários grandes, pode ser necessário um cuidado extra para evitar danos à bexiga.
Resumo do local ideal:
O local mais adequado para a punção da bexiga durante a cistocentese guiada por ultrassom é:
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